Salve galera!! Ora hacker procurado, ora rapper, ora um simples rapaz de férias com camisa do Boca Juniors.
Esse é George Hotz, o homem que ajudou a desbloquear o Playstation 3 e que está encarando a Sony nos tribunais por isso. Mas o processo está se arrastando a passos de lesma e, se depender dos advogados do rapaz, vai continuar assim.
O novo estratagema da defesa é alegar que GeoHot nem sabia que a Sony Computer Entertainment America, divisão que cuida da família PlayStation nos Estados Unidos, existia. Sério mesmo?
Esse é George Hotz, o homem que ajudou a desbloquear o Playstation 3 e que está encarando a Sony nos tribunais por isso. Mas o processo está se arrastando a passos de lesma e, se depender dos advogados do rapaz, vai continuar assim.
O novo estratagema da defesa é alegar que GeoHot nem sabia que a Sony Computer Entertainment America, divisão que cuida da família PlayStation nos Estados Unidos, existia. Sério mesmo?
A explicação é que a caixa do PS3 novo do hacker, que está lacrada, diz apenas que o console foi feito no Japão: “Quando você compra um PlayStation e olha na caixa, vê estampado em vários lugares que ele é um produto da Sony Japão, e que todos os direitos pertencem à Sony Japão. Ele só traz referências à Sony Japão, não à SCEA”.
“Quando você tira o PlayStation da caixa e o analisa, está escrito que ele é um produto da Sony Japão e que todos os direitos pertencem à Sony Japão. Ele não faz referência à Califórnia. Quando você instala a atualização de firmware disponível legalmente na internet, e que o Sr.Hotz supostamente quebrou, no seu PlayStation, ela se refere apenas à Sony Japão”, dizem os advogados.
Isso tudo é para provar que Hotz, que mora no norte da Califórnia, não sabia que estava lidando com uma empresa localizada no mesmo estado – o que é importante para definir a jurisdição do caso. Além disso, Hotz disse sob juramento, e correndo o risco de ser preso, que ele não fazia ideia da existência da Sony Computer Entertainment America. Ele foi além, dizendo que seus videogames não tinham manuais de instrução, e que jogava fora os existentes sem lê-los. “A razão pela qual mantive a caixa do Slim (o PlayStation que comprei novo) é porque ela era bonita”.
A SCEA também está tentando provar que GeoHot criou uma conta na PlayStation Network, o que enquadraria o hacker nos Termos de Uso do serviço, definindo a jurisdição.
Primeiramente, a empresa disse que o usuário “Geo1Hotz” era do rapaz, mesmo sem ter nenhuma prova além do próprio “nick”. Depois, a Sony disse que George criou uma conta com o nome “blickmaniac” em um dos quatro PS3 que tinha. O problema é que os números de série do aparelho desse usuário e do aparelho de GeoHot não batiam. Aparentemente, esse registro foi realmente feito na casa do acusado, mas por um vizinho dele.
“Eu moro do lado do George Hotz e sempre fomos bons amigos. Eu comprei o console e estava esperando que o meu provedor me desse internet, então no meio tempo perguntei a Hotz se podia usar a conexão dele por um tempo. Bons vizinhos, é só isso”, disse o suposto amigo, em comentário no blog do hacker.
O número serial do console que a Sony está tentando ligar a Hotz foi comprado numa GameStop perto da casa dele. Mesmo assim a SCEA não apresentou provas de que o aparelho é realmente dele. Enquanto isso, o Inimigo Público Número 1 da família PlayStation curte sua viagem à América do Sul. E a novela o processo ainda vai longe.
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