sexta-feira, 8 de junho de 2012

Controle de esquadrão é um dos destaques do novo 'Call of Duty'

A série de games de tiro em primeira pessoa que quebra todos os recordes de venda 

quando é lançado em novembro tentará algo inédito em 2012. Ao lado do modo história, que 

traz cenas de ação melhores do que muitos filmes do gênero, e de um modo on-line já 

conhecido pelos fãs, que coloca os gamers em confrontos frenéticos pela internet, “Call of 

Duty: Black Ops II” terá um modo em que o jogador deverá encarnar um general, controlando 

um esquadrão em missões.


O game acontece entre dois períodos diferentes, na década de 1980 e em 2025, ano que robôs estão nas ruas para proteger a população, segundo a desenvolvedora do game da Activision, a Treyacrh. Mas uma ameaça terrorista conseguiu controlar estas máquinas e atacar os Estados Unidos.

O título chega em novembro para PlayStation 3, Xbox 360 e PC, mas a versão que estava em demonstração na feira E3 2012, o maior evento de games do mundo, ainda estava em estágio inicial de desenvolvimento e, por isso, não era possível jogá-la – apenas os produtores faziam apresentações em salas fechadas para o público presente.


A história
Na história do game, após um ataque em massa, os Estados Unidos está em guerra e as grandes cidades são evacuadas. Los Angeles é uma delas a missão começa com o jogador e um grupo de soldados tendo que escoltar a presidente - a chefe de Estado é uma mulher no futuro - do país para um local seguro.

Além das cenas de ação, foram apresentadas novas armas, equipamentos mais futuristas, mas que tem embasamento em nossa realidade. Um rifle sniper, com mira de longo alcance tem visão de raio-x e seus tiros atravessas paredes para eliminar os alvos.

Enquanto o jogador elimina os adversários, ele acompanha a cidade sendo destruída por ataques de caças automáticos e de robôs-tanque que caminham com quatro patas. As armas utilizadas na defesa são suficientemente fortes para eliminá-los com certa facilidade.

Durante a evacuação na área central de Los Angeles, o jogador pode usar outros recursos como seus próprios robôs aéreos que atacam o local indicado quando necessário. Também é possível fazer disparos em alvos determinados com uma bala que parece fazer a curva.

Este modo história é mais cinematográfico, ou seja, o jogador segue eliminando os adversários e acompanha diálogos e acontecimentos predeterminados que contam sobre a história do jogo. Entretanto, segundo os produtores, algumas escolhas feitas durante as fases irão afetar o final do game.

Durante a fuga com a presidente dos EUA, o jogador tem a opção de usar o rifle sniper ou descer de rapel para seguir para um outro caminho. É algo que já existe em outros jogos de tiro em primeira pessoa, mas inédito na franquia.

Em outro momento, o game dá a possibilidade de pilotar um caça, passando por entre os prédios da cidade enquanto tenta destruir as ameaças robóticas que tentam acabar com o país. Sua movimentação é programada e o jogador controla apenas a mira para enviar balas e mísseis contra os robôs inimigos.

Modo ‘Strikeforce’

Também pela primeira vez na série, será possível encarnar um general e comandar as ações de tropas em missões no modo de jogo “Strikeforce”. No controle de um cursor, é possível determinar seu caminho, onde devem atacar e até dividir as unidades e enviá-las para lugares diferentes, armando uma emboscada.

A Treyarch afirma que este modo, que não está totalmente conectado com a história do jogo, dá total liberdade para o jogador concluir a missão do modo que desejar. Ele pode criar um grande ataque ou pode tentar se locomover sem ser identificado.

Além de comandar o esquadrão de uma visão superior, quando o combate começa, é possível entrar na pele de um destes soldados e jogar o game da forma tradicional. Encerrando o confronto, a tela retorna para a visão superior.

A fase de demonstração ocorria em um porto de Singapura. O jogador tinha total liberdade de selecionar o caminho, de dividir o grupo e realizar o ataque, que deve terminar com um pedido de bombardeio aéreo de um navio repleto de contêineres.

Por mais que este modo possa parecer estranho, ele parece ser bastante divertido. Isso mostra também que a Treyarch está falando sério quando deseja criar o maior “Call of Duty” já feito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário