As trocas de experiências entre a indústria de cinema e a indústria dos videogames nunca foi tão real quanto é hoje em dia. Assim como jogos acabam servindo de inspiração para alguns filmes, filmes também servem de inspiração para os jogos.
Um dos exemplos mais recentes dessa troca de experiências é a relação entre o filma Avatar e o jogo Killzone 3. Segundo o diretor de desenvolvimento da Guerrilla, Arjan Brusee, a equipe de produção do game se inspirou nos efeitos 3D de Avatar para trazer esta tecnologia para Killzone 3.
O 3D foi um desafio. O bom 3D requer renderizar para cada olho individualmente. Você tem duas câmeras olhando para o mundo e é mais complexo. Exige mais poder de processamento.
Atualmente existem filmes anunciados como ‘filmados em 3D’, contra os convertidos para 3D. Nesse sentido seguimos o exemplo de James Cameron. É um 3D verdadeiro, porque temos duas imagens completamente separadas que olham para o mundo com um efeito ligeiramente desfocado. No filme Avatar, os cinco primeiros minutos ensinam ao público como funciona o 3D. Como foca? Você pode se concentrar nos pequenos flocos que aparecem? Como isso funciona?
Não queríamos ser exagerados, no sentido de exagerar no 3D como se fosse um parque temático. Um jogo dura muito mais que isso. Num Parque temático existem coisas que saem da tela e outras coisas parecidas. É bom, mas em um jogo você tem que fazer com tato se quer que as pessoas joguem durante horas. Tem que amenizar o tom de certas coisas e não exagerá-lo. Coisas como a pistola, por exemplo. Existem também foguetes que voam na sua direção e balas que se atravessam. Tudo tem que ser feito de maneira correta.
Killzone 3 já foi lançado agora no último dia 24 no Brasil. O jogo possui suporte a tecnologia 3D e ao Playstation Move, e também chega ao mercado nacional totalmente traduzido para o português do Brasil.
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